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17 dezembro 2012

Nascida à Meia-Noite, por C.C. Hunter


Viram só, queridos? Eu estou me puxando para fazer resenha atrás de resenha para vocês! Chega: eu vou terminar os livros que eu li um pouquinho e parei porque os livros que nem marcações têm são muitos. Esse livro eu comprei antes mesmo de Tempest e só terminei a leitura agora. Ou seja, consegui demorar mais tempo para ler esse livro do que para ler Tempest. E haja tempo nisso aí!
C.C. Hunter, pseudônimo de Christie Craig, mora em Spring, no Texas, e é autora de livros do gênero sobrenatural da série Shadow Falls para jovens adultos. Ela também escreve romances de amor e comédia.
O livro fala sobre a história de Kylie, uma menina de dezesseis anos de idade que foi para uma festa radical demais e, mesmo não tendo feito nada de errado, acaba em uma delegacia de polícia. Com isso, sua psicóloga insinua aos seus pais, que estão passando por um divórcio nada amigável, que Kylie pode ser um pouco "problemática" e que o melhor para ela seria ir para um acampamento onde eles eram responsáveis por arrumar adolescentes desse tipo. O fato de Kylie estar vendo um sujeito assustador de farda que ninguém mais consegue ver contribui para a escolha de sua mãe, além do fato de esta ser tão fria quanto um picolé.
Assim, Kylie é enviada ao Acampamento Shadow Falls, onde, sem dúvida, as pessoas são bem mais do que "problemáticas". Já no caminho, a menina ouve histórias de fantasmas e sangue - muito sangue - e conhece os futuros colegas, um mais estranho do que o outro. Somos apresentados a Miranda, uma bruxa disléxica que transformou um professor tarado em um sapo (e não consegue desfazer o feitiço), Perry, um metamorfo que muda os olhos de cor praticamente de cinco em cinco minutos (que é mais um tarado que se transforma em bichos e fica espiando as meninas nas janelas de suas cabanas), Derek, um cara meio-fae (ele se diz fae para não o chamarem de simplesmente fada) que pode manipular sentimentos e se comunicar com animais, além de muitos outros sobrenaturais. Quando Holiday, uma das líderes do acampamento que é fada e também tem a capacidade de comunicar-se com fantasmas, abre os olhos de Kylie para este mundo desconhecido, percebe o quão diferente a menina é.
Para início de conversa, ninguém sabe o que Kylie é. Digamos que os sobrenaturais têm a capacidade de "ler as mentes" uns dos outros e reconhecer padrões que apontam a espécie da pessoa. Não apenas por isso, mas também porque Kylie não parece ter as características de nenhuma das espécies, ela permanece um mistério. Isso nos leva ao segundo ponto, porque a mente de Kylie tem um padrão completamente diferente de qualquer espécie. E os sobrenaturais também não conseguem ler a sua mente; isso a torna mal-falada, porque todos sabem que as pessoas que fecham suas cabeças aos outros são chamadas de rudes e são acusadas de esconder coisas. Mas Kylie não fecha a mente para ninguém, e isso é o mais estranho: ela está sempre tentando permitir que as pessoas leiam sua mente para descobrir se alguém sabe o que ela é.
E aí começa a parte chata do livro. Realmente, nada acontece até a página 265. Até aí tudo o que aconteceu foi uma introdução ao mundo sobrenatural e, principalmente, na chatice de Kylie em teimar não ser parte desse mundo. Algumas páginas nisso, eu aceitaria; 265, não. Tudo começa quando Holiday explica para Kylie que algumas vezes humanos comuns podem ver fantasmas se ele é muito poderoso e que a única explicação para o padrão estranho da mente dela seria um tumor no cérebro; ou isso combinado, ou ela é sobrenatural. Digamos que Kylie nega tanto que ela prefere acreditar na opção do tumor, mesmo com todos dizendo que ela era, sim, sobrenatural. Mas não adianta. Até muito mais da metade do livro, ela fica chamando todos de aberrações e a única pessoa que a convence de que ela não tem um tumor é Helen, uma fada com poder de cura. Ainda assim, Kylie continua dizendo para todos eu não sou sobrenatural.
Para falar a verdade, eu acredito que a pessoa que a fez aceitar que ela é diferente é Lucas (awn, Lucas!). Apesar de Derek tê-la feito ficar toda abobadinha, foi depois do beijo com Lucas que ela finalmente aceitou que poderia ser sobrenatural. Ela não disse nada sobre o assunto, mas quem leu o livro pôde sentir que ela mudou depois daquilo. Além disso, ao finalmente saber que Lucas lembra-se dela - um dia eles já foram vizinhos e ela a salvou de um grupo de valentões, apesar de que, o que a fazia sentir medo dele era o fato de que ela pensava que ele tinha matado seu gato, Socks, quando na verdade havia sido o pai dele -, é que ela começa a descobrir algumas verdades. Quero que ela fique com o Lucas, aquele lobisomem lindão, e não com a fadinha do Derek.
Depois da página 265, as coisas ficam boas. Ah, se ficam; os ataques aos animais da reserva é o melhor do livro inteiro (menos a parte que o Lucas tira o nome dela e eles vão até o riacho...)! Com uma revelação surpreendente, eu fiquei sem ar quando terminei de ler o livro. Necessito de Desperta ao Amanhecer!
Juntando tudo, acho que o livro merece 4 cupcakes. Se não fosse a chatice de Kylie quanto ao tumor, eu com toda a certeza teria dado 5. Mas, devido ao deslize de C.C. Hunter, o livro recebe essa nota. De qualquer jeito, eu recomendo muito!
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15 dezembro 2012

Cidade dos Ossos, por Cassandra Clare


Eu estou fula com este livro e ponto. Ele é tão bom, mas tão bom, que me preparou para um final espetacular e me quebrou a cara! A revelação final foi terrivelmente esperta, e tudo o que foi construído durante o início foi por água a baixo. Meu Jace lindo, porque você faz isso? Ah, bem. Esse livro eu enrolei tempo demais para ler sem nenhuma razão. Eu lia um pouco a cada dia e parava, e nunca conseguia terminar. Para vocês terem uma ideia, meu livro está agora com 11 post-its, sendo que eu comecei as marcações ontem, a partir da 400ª página!
Cidade dos Ossos é o primeiro livro escrito por Cassandra Clare e o inicial da série Os Instrumentos Mortais - sim, aquela série que faz muito sucesso mesmo, e que já tem até trailer no cinema! -. Filha de um casal de norte-americanos, Cassandra Clare nasceu no Irã e passou grande parte de sua infância viajando com a família - antes dos dez anos já havia morado na Franã, na Inglaterra e na Suíça; mas um livro sempre a acompanhou em suas mudanças. Durante o ensino fundamental, em Los Angeles, ela se divertia escrevendo histórias sobre os colegas de turma. Depois de formada, morou em Nova York e trabalhou em diversas revistas de entretenimento e até mesmo em tabloides suspeitos nos quais precisava escrever sobre as viagens de Brad e Angeline e o guarda-roupa equivocado de Britney. Em 2004, começou a escrever a série Os Instrumentos Mortais, que se transformou em um best seller. Desde 2006 é escritora em tempo integral e espera nunca mais ter que escrever sobre Paris Hilton.
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19 outubro 2012

O Despertar das Tatuagens, por Regina Drummond e Rosana Rios


Hey, people!
Enfim. Vocês provavelmente não conheçam o livro que eu estou resenhando aqui, então deixe-me fazer as introduções. O Despertar das Tatuagens, um livrinho que eu tive que ler para o colégio e que, assim como fiz com Marina, enrolei e deixei para ler no último dia que podia. Me senti cansada, gostei da história, e acho que o que me fez "não apreciar" tanto a trama foi essa delimitação de tempo, porque as coisas ficaram desgastantes.
Somos introduzidos na história com uma situação de alarde em um local diferente - não propriamente dizendo que em outro mundo ou algo do tipo - de onde vivemos, onde a sociedade se tornou Matriarcal e aquele país, ou reino, nunca sei direito, é governado pela Grande Mãe. Os homens não mais podem opinar em situações de comando, exceto o Gentil Consorte, esposo da governante. Com um prólogo misterioso e um primeiro capítulo esclarecedor, a história toma forma. O Gentil Consorte - cujo nome não foi dito em momento algum, assim como o nome da Grande Mãe -, que tem a tatuagem do pássaro, que lhe permite comunicar-se com todos os tipos de animais e entender outras línguas, também, escuta de um passarinho a notícia de que as sombras já estavam no Reino, e que a hora da profecia havia chegado. Assim, durante a lua cheia, uma Criança foi gerada e, tempos depois, levada dos braços da Grande Mãe - já que a profecia dizia que era assim que deveria ser -, chorando enquanto via o marido levar seu filho embora e não fazer nada porque aquele era seu dever.


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26 agosto 2012

O Menino do Pijama Listrado, por John Boyne


Foi difícil decidir a nota para este livro. Porque, apesar de eu não ter gostado (nem um pouco) da escrita de John Boyne, a história é boa. Mas a história é boa até certo ponto, também - demora tempo demais para que a verdadeira trama do livro apareça. E a verdadeira trama do livro, apesar de ser boa, é chata; ficamos vendo o relacionamento entre os dois meninos por tempo demais sem que nada aconteça. E o que mais me irritou foi um dos personagens principais deste livro: Bruno. Combinando tudo isso, eu poderia dizer que gostei e desgostei de O Menino do Pijama Listrado. Mas isso não quer dizer que mereça uma nota de 3 cupcakes. Talvez merecesse 4 - mas eu não achei muito bom. Então, quem sabe, 3 cupcakes e meio. Mas isso seria pouco demais. Mas no final, então, resolvi deixar essa nota. O livro não merece 4 cupcakes.
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