Primeiro de tudo, eu sei muito bem que este meme não foi criado por mim e que utiliza um banner diferente. Mas - como espero que todos saibam - eu uso sempre um formato e imagem (o cupcake) padrões para o blog. Por conta disso eu criei um outro banner, sem retirar os créditos nem nada.

Agora, sim, a explicação do meme. Se você é um leitor árduo e ama navegar na internet pelos sites de literatura, provavelmente já encontrou uma menção a este meme. O que se deve fazer é o seguinte: ler um livro até a página 100 e responder umas perguntinhas fáceis sobre o livro, para informar o leitor de como está sendo até agora.

O livro que eu estou lendo atualmente - já que eu resolvi intensificar meu ritmo de leitura - chama-se Ladrão de Almas, primeiro de uma trilogia cujo nome eu não consigo me lembrar porque não tem na capa ou nas orelhas, da autora Alma Katsu. Um pouquinho sobre a autora, agora, para enrolar um só um pouquinho este post:

Alma Katsu cria sua primeira ficção em Ladrão de Almas. A autora nasceu em Fairbanks, no Alasca, e foi criada perto de Concord, Massachusetts. É graduada pela Brandeis University e metre pelo programa da Johns Hopkins University. Ela mora no estado da Virgínia com seu marido. Visite o site www.almakatsu.com.

Se eu disse que demorei para ler Marina, imaginem o quanto eu demorei para ler Tempest. É verdade que eu desfrutei da história a cada página que li e não fiquei entediada em momento algum, mas a preguiça e os livros de escola me fizeram deixar o livro de lado por um tempo. O resultado disso é que demorei dois meses para ler este único livrinho.

Tempest é a primeira obra publicada por Julie Cross, uma autora americana que trabalha em Chicago. Tanto foi o sucesso de seu livro (que virou um best-seller e encabeçou por alguns dias - ou semanas, nunca me lembro) que a Summit Entertainment - a mesma produtora da Saga Crepúsculo e tantas outras franquias maravilhosas - já adquiriu os direitos de filmagem, e promete fazer desta história uma revolução em termos de filmes de ação e aventura com temática voltada à viagem no tempo.

Hey, people!
Enfim. Vocês provavelmente não conheçam o livro que eu estou resenhando aqui, então deixe-me fazer as introduções. O Despertar das Tatuagens, um livrinho que eu tive que ler para o colégio e que, assim como fiz com Marina, enrolei e deixei para ler no último dia que podia. Me senti cansada, gostei da história, e acho que o que me fez "não apreciar" tanto a trama foi essa delimitação de tempo, porque as coisas ficaram desgastantes.

Somos introduzidos na história com uma situação de alarde em um local diferente - não propriamente dizendo que em outro mundo ou algo do tipo - de onde vivemos, onde a sociedade se tornou Matriarcal e aquele país, ou reino, nunca sei direito, é governado pela Grande Mãe. Os homens não mais podem opinar em situações de comando, exceto o Gentil Consorte, esposo da governante. Com um prólogo misterioso e um primeiro capítulo esclarecedor, a história toma forma. O Gentil Consorte - cujo nome não foi dito em momento algum, assim como o nome da Grande Mãe -, que tem a tatuagem do pássaro, que lhe permite comunicar-se com todos os tipos de animais e entender outras línguas, também, escuta de um passarinho a notícia de que as sombras já estavam no Reino, e que a hora da profecia havia chegado. Assim, durante a lua cheia, uma Criança foi gerada e, tempos depois, levada dos braços da Grande Mãe - já que a profecia dizia que era assim que deveria ser -, chorando enquanto via o marido levar seu filho embora e não fazer nada porque aquele era seu dever.

"Marina me disse que um dia que a gente só se lembra do que nunca aconteceu." - p. 07

Deus sabe o quanto eu enrolei para ler esse livro. Não que ele seja ruim, ele apenas não engata o ritmo macabro e frenético que vemos a partir dos capítulos 9 ou 10 em diante. Como sempre - já que eu enrolei tanto - eu tinha que ler este livro para o colégio. Para hoje. Até ontem, estava na página 39, sendo que o livro tem 189 páginas. Então, rogando praga em todas as pessoas que me tiravam do meu silêncio infernal - porque, se eu estava sendo obrigada a ler, que me deixassem ler - eu peguei o livro, fechei a porta do quarto e comecei a leitura intensiva.

Marina foi escrito pelo Carlos Ruiz Zafón, que tem ao todo 26 livros publicados até agora, sendo apenas sete adaptados para a língua portuguesa (que sejam vendidos em livrarias comuns, pelo menos). Possui grandes títulos como A Sombra do Vento, O Jogo do Anjo e a trilogia composta por O Príncipe da Névoa, O Palácio da Meia-Noite e As Luzes de Setembro - além de Marina, é claro.

Vai entender por quê, mas eu gostei bastante. Achei que, para um livro consideravelmente curto - 189 páginas, o que não é muito para os outros livros que eu leio -, Zafón deu as características boas e não lhe faltou tramas. Realmente lamentei o final do livro e devo dizer que Marina é um dos únicos livros que realmente me tocaram no fundo da alma, que acrescentaram na minha mente algo de real valor, e o único livro de colégio que já me fez chorar. Se não tivesse sido obrigada a ler as benditas páginas em apenas um dia, para ser capaz de fazer a prova, não me importaria se Zafón tivesse estendido o livro mais ou continuado com um outro, dando a Marina um final diferente.

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Sim, o nome da promoção é essa porque eu não consegui pensar em nada melhor, já que os livros que iremos sortear não têm nada de infantis. Em parceria com o blog Long On Books, um parceiro nosso, criamos uma promoção (o que já queríamos fazer há muito tempo) para vocês. E me desculpem pela falta de posts, mas coisas precisavam ser acertadas! Serão 2 prêmios e 2 vencedores!