Sim, eu sei - e sei muito bem - que duas postagens atrás eu fiz esse tal de "Li até a página 100 e...". A situação é que em Porto Alegre está acontecendo a 58ª Feira do Livro (que é mais do que uma simples feirinha, mas com certeza não pode ser comparada à Bienal ou alguma coisa do tipo). Lá os livros não são mais baratos e nem ao menos recebemos um tratamento melhor, com sessões de autógrafos de autores mega famosos, mas eu não estava nem aí e simplesmente queria ir. Vai dizer que não é bom entrar ali e olhar para todos aqueles livros maravilhosos?
Encontrei livros como Fios de Prata e Dragões de Éter, do Raphael Draccon, Insaciável, da Meg Cabot, e vários outros que me deixaram com os olhos brilhando. Estava com uma ideia na cabeça de que o livro que eu iria comprar seria Garotas de Vidros, aquele sobre anorexia/bulimia que a Gleice Couto (do Murmúrios Pessoais) tanto elogia, até que o vi ali, no meio de coisas que eu nunca tinha ouvido falar; o nome reluzia em meio a todos os outros: Cassandra Clare.
O tanto que falam de Cassandra Clare - bom, se você se arrepia com esse nome tanto quanto eu, já tem uma leve ideia do que eu estou querendo dizer - sempre me deixou intrigada para saber se é isso mesmo ou é só um livro bonzinho que o povo resolveu gostar porque virou modinha. Mesmo por pura curiosidade, comprei. Até economizei R$ 8, então saí no lucro. Simplesmente a-d-o-r-e-i!
Para seguir, então, um modelo padrão da última postagem, eu vou colocar uma breve história sobre Cassandra Clare (aquelas palavrinhas que aparecem sobre a autora na segunda orelha do livro):
Filha de um casal de norte-americanos, Cassandra Clare nasceu no Irã e passou grande parte de sua infância viajando com a família - antes dos dez anos já havia morado na França, na Inglaterra e na Suíça; mas um livro sempre a acompanhou em suas mudanças. Durante o Ensino Fundamental, em Los Angeles, ela se divertia escrevendo histórias sobre os colegas da turma. Depois em formada, morou em Nova York e trabalhou em diversas revistas de entretenimento e até em tabloides suspeitos nos quais precisava escrever sobre as viagens de Brad e Angelina e o guarda-roupa equivocado de Britney. Em 2004, começou a escrever a série Os Instrumentos Mortais, que se transformou em um best seller. Desde 2006 é escritora em tempo integral e espera nunca mais ter que escrever sobre Paris Hilton.