07 setembro 2012

Terra das Sombras - A Mediadora, por Meg Cabot




Antes de mais nada, vocês podem perceber que eu dei uma mudada no sistema de avaliação. Chamem-me de chata, mas acho que deste jeito vocês têm mais informação sobre a obra.
Fiquei pensando por um belo tempo sobre como iniciar a resenha deste livro. Porque eu não sei se gostei muito ou se gostei pouco. Acho que, para o início de uma série com tantos livros e com tanto sucesso, A Terra das Sombras foi um tanto quando fraco. Eu ainda não li nenhum dos outros livros; e não pretendo ler antes de terminar os outros 15 livros que tenho para ler nas minhas estantes.
Mas Meg Cabot me agradou bastante. Eu nunca havia lido nada dela, e agora posso dizer que virei uma fã de sua escrita. Não que ela tenha me deixado tão alucinada quanto Richelle Mead ou Becca Fitzpatrick o fizeram; como disse, achei A Terra das Sombras um livro pacato até certo ponto, quando os ataques à Heather acontecem.
O primeiro livro da série A Mediadora trata sobre a vida de Suzannah, uma menina com a habilidade de ver os mortos, cuja mãe recém-casada a faz mudar-se para o norte da Califórnia. Lá, ela recebe mais três novos meios-irmãos, Soneca (Jake), Dunga (Brad) e Mestre (David). Realmente não gostei desses apelidos porque me fizeram pensar em uma personagem esnobe e infantil, coisa que Suzannah, realmente, não é. Mas enfim, se errei algum dos nomes, sinto muitíssimo. Sempre me confundo entre Soneca e Dunga.
Suze agora é a mais nova aluna do colégio cujo nome não me lembro, mas que é chamado por todos simplesmente de "Missão". Desde cedo junta uma popularidade incomum à ela, que tivera apenas uma amiga durante toda a vida e nunca fora chamada a um encontro pelo fato de ser tão esquisita, falando com os mortos - ou seja, para a maioria das pessoas, falando sozinha.
No primeiro dia em que conhece o novo quarto, encontra Jesse, um rapaz de estilo caubói bastante atraente a Suzannah. Apesar de ela ter pouca tolerância com os mortos por eles terem tirado dela a facilidade de uma vida adolescente normal, e não querer admitir a verdade iminente, ela começa a gostar da presença do fantasma e deu seu modo despreocupado, e do modo como ele a chama de "hermosa" quando está sendo um pouco carinhoso. Não que um relacionamento aconteça neste livro, não. Talvez por isso eu tenha ficado tão surpresa ao final da leitura.
Porque eu gostei da história. E sou aquele tipo de menina que apenas se interessa por romances fantasiosos, impossíveis, do estilo de Edward e Bella ou Dimitri e Rose. E A Terra das Sombras não apresenta beijos ou carícias, apenas uma menininha de dezesseis anos que começa a achar atraente um fantasma meio espanhol e o queridinho da escola, ex-namorado de uma líder de torcida clichê, chamado Bryce.
Digamos assim: a trama principal é focada na tentativa de Suze e do Padre Dominic, outro mediador e diretor da Missão, de ajudar Heather a passar desta para uma melhor. E Heather é a tal líder de torcida namorada do pobre Bryce. Quando este resolveu que não mais gostava dela e terminou o namoro com a menina, Heather não aguentou ficar sem o rapaz e lhe impôs a condição de voltar com ela para que ela não se matasse. Não dando ouvidos e achando que a menina estava exagerando, Bryce fez uma viagem na véspera de ano novo para livrar-se da ex-namorada. Esta, no mesmo dia, foi até a casa dos pais do rapaz e encostou um revólver em algum lugar perto da testa; puxou o gatilho e atirou.
Como já disse, gostei bastante da narrativa de Meg Cabot, mas achei a história um tanto quanto fraca. Talvez porque as inúmeras tentativas Heather para matar Bryce não me fizeram perder o fôlego como deveriam; ou talvez porque a resolução do problema foi não tão arrebatadora a ponto de tornar o leitor ansioso demais para as próximas páginas, como vários outros livros de Richelle Mead e Becca Fitzpatrick fazem.
Me xinguem por sempre comparar qualquer história a estas autoras - mas o fato de eu ter gostado demais de suas histórias me fizeram exigente e dificilmente impressionável. Mas com certeza irei ler os próximos livros de A Mediadora também; imagino que a biblioteca do meu colégio tenha até o último da série. E, se não tiver, eu terei de comprar, para em breve completar e ter A Mediadora em minhas estantes. Como uma conclusão à leitura, acho que a nota mais adequada seria 4 cupcakes.

3 comentários:

  1. Eu adorei essa série!!

    super indico para qualquer amante de leitura, ainda mais se já é fã das maravilhosas obras de Meg Cabot! Li a série inteira em uma semana! Um amor!

    Gostei bastante da sua resenha, ressaltou pontos interessantes do livro. parabéns.

    Beijos,

    Samantha Monteiro
    Word In My Bag
    http://wordinmybag.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  2. Olá, flor.
    Adorei a resenha. Gosto da Meg Cabot por ela ter essa coisa de conseguir escrever sobre qualquer assunto, mas acho que as vezes ela força a barra. Enfim, críticas a parte, eu ouço pessoas falando super bem dessa série, até tenho curiosidade de ler, mas a pilha de livros é tão enorme que nunca dá.
    Beijinhos.
    http://vidadaleitora.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  3. Sou louca para ler essa série!
    Mas nunca parei para comprar . Li a resenha por alto pois não quero saber muito rsrs Mas pelo que eu vi está ótima.

    Beijos,
    http://enaspaginasdeumlivro.blogspot.com.br

    ResponderExcluir

Bookaholic, lembre-se de que eu amo uma boa opinião!
PS: divulgue apenas blogs literários. ♥