03 julho 2012

Capitães da Areia, por Jorge Amado


Se alguém de vocês me acompanha no Twitter, sabe porque não teve atualização ontem. Tinha escrito toda a resenha deste mesmo livro, e só faltava publicar. Mas eu estava na conta do Cupcakes & Books, não nesta em que lhes escrevo agora. Por isso, recortei o texto. O Blogger salvou com o texto recortado. E eu copiei outro texto antes mesmo de ter colado a resenha. Fiquei sem nada. Estava tão braba comigo mesma que não dei as caras. Me meti embaixo das cobertas e dormi. Não me orgulho disso, mas quando fui dormir pensei: dane-se o blog hoje, eu dou bola para ele amanhã.
Me desculpem por isso. Esta é a primeira postagem do dia, ainda puxo a orelha da Twin (que anda me evitando, só para constar) e da Angel - que está fazendo uma mega resenha para vocês. Bom, eu ainda me lembro de algumas coisas da resenha de ontem. Comecei falando sobre como eu me toquei que fiz apenas uma resenha de livro nacional. Mas não coloquem a culpa em mim; os únicos livros nacionais que leio são os de colégio, e eu até ontem achava que O Menino do Pijama Listrado era nacional. Tsc-tsc. Só eu mesmo.
A próxima resenha nacional que farei para vocês (ainda não decidi se a segunda de hoje) não é Os Canibais, porque empaquei na página quarenta e cinco deste e me recuso a continuar. Sabem por que? Porque quero simplesmente matar minhas amigas, porque elas me sacanearam. O trabalho que teremos que fazer é tão difícil que só eu e a Twin não conseguiremos fazer. Nosso grupo tem seis pessoas, mas nós somos quem sobrou. Ou seja, os que não fazem nada - menos eu e a Twin, mas ficamos sobrando apenas porque achávamos que estávamos fazendo com as nossas amigas enquanto elas formavam um grupo com outras duas pessoas. Enfim, voltando ao assunto, eu tenho quatro livros nacionais para resenhar, sendo que dois eu já li e um eu deveria ter lido e escapei das garras dos professores porque os trabalhos eram seminários ou com consulta. Vou ver se consigo lê-los, e se não conseguir ignoro. São quatro livros bem finos, apenas um que é um pouquinho maior e você lê em menos de dois dias - porque é sobre Van Gogh, e você conseguiria ler em uma sentada se a história do livro não fosse tão chata. São estes os livros Do Outro Mundo, livro maravilhoso da escritora Ana Maria Machado, Dom Queixote, livro nem tão bom assim do escritor Miguel de Cervantes - adaptado nesta versão por Leonardo Chianca -, Sonhos em Amarelho - O Garoto que não esqueceu Van Gogh, de Luiz Antônio Aguiar, livro chato que não consegui terminar de ler, e A Odisseia - O Viajante do Espaço, livro que mais ou menos li, dando algumas puladas "básicas" que não comprometeram a história.
Mas ainda nem comecei a falar de Capitães da Areia. Acho que isso se deve a uma enrolação proposital, porque não lembro-me totalmente da história do livro. Se quiserem saber, mal me lembro o nome das personagens. João Grande, Sem Pernas, Pedro Bala, Zé Fuinha, Professor, Dora e Gato. Se esqueci de alguém importante, mil perdões, mas foram estes os nomes que me vieram na cabeça. Os dois que mais simpatizo são João Grande e Sem Pernas, um dos dois - não me lembro qual - que ganhou minha simpatia ao instalar-se dentro de uma casa e quase não sair mais de lá. Outra pessoa de quem realmente gosto é Dora, personagem que salvou o livro que uma classificação ruim. Agora, avançamos para o estado dá para  ler. Não que Capitães da Areia seja um livro terrível, e nem menosprezando a narração e escrita de Jorge Amado; eu apenas não sou a maior fã dos clássicos.
Bom, o início do livro resume-se basicamente nos roubos cometidos pelos meninos integrantes do grupo Capitães da Areia. Todos moços, baianos, abandonados ou fugitivos, que resolveram por alguma razão juntar-se à Pedro Bala e o seu bando. Pedro Bala é o chefe do grupo. Lembro-me de um tal de Raimundo que desistiu da chefia porque perdeu um desafio; ou coisa assim, não consigo lembrar. Esta parte do livro é muito chata, porque quase nunca descrevem os roubos dos meninos, e quando o faz, não é um tipo de narração que eu adore.
Portanto, como disse antes, a pessoa que salvou o livro foi Dora. O aparecimento, o sentimento materno que ela despertou nos meninos por ser a única moça do grupo. Também adorei o fascínio de Professor por ela e o romance que Pedro Bala e a menina criaram. Por alguma razão, não sabendo se foi culpa da TPM ou simplesmente porque estava emotiva naquele dia, eu chorei com aquele final. Sem o Sem Pernas, sem outra determinada personagem. Duas de minhas personagens preferidas!
De novo, o que salvou o livro foi o seu término, a entrada de Dora. Ganharia 2 cupcakes. Por conta dos acontecimentos listados na frase acima ou ao lado, porque não sei como isso irá ficar no blog, apesar de aqui ser acima, o romance de Jorge Amado recebe 3 cupcakes.

PS: Quando digo romance, não quero dizer romance romântico. Quero dizer romance o gênero textual, aquele com zilhões de conflitos e desavenças.

2 comentários:

  1. Nossa *-* Mesmo sendo do Jorge Amado (um ótimo escritor, nunca li nada dele, só trechos =/) eu acho que eu teria preguiça de ler. Mas como tem uma pitada de romance, acho que posso arriscar hehehe Lindo post hein? Meus parabéns *-*
    Muuito sucesso nessa jornada de início. É gratificante, e não desista. :D
    Beeijão :*

    Ewerton Lenildo - Academia de Leitura
    papeldeumlivro.blogspot.com
    @Papeldeumlivro

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  2. Nunca li nada de Jorge Amado, tenho preguiça de ler livros clássicos, o que é injusto pois nunca tentei ler.

    http://devaneioselivros.blogspot.com.br
    Viviane de Andrade
    @DevaneiosLivros

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