19 outubro 2012

O Despertar das Tatuagens, por Regina Drummond e Rosana Rios


Hey, people!
Enfim. Vocês provavelmente não conheçam o livro que eu estou resenhando aqui, então deixe-me fazer as introduções. O Despertar das Tatuagens, um livrinho que eu tive que ler para o colégio e que, assim como fiz com Marina, enrolei e deixei para ler no último dia que podia. Me senti cansada, gostei da história, e acho que o que me fez "não apreciar" tanto a trama foi essa delimitação de tempo, porque as coisas ficaram desgastantes.
Somos introduzidos na história com uma situação de alarde em um local diferente - não propriamente dizendo que em outro mundo ou algo do tipo - de onde vivemos, onde a sociedade se tornou Matriarcal e aquele país, ou reino, nunca sei direito, é governado pela Grande Mãe. Os homens não mais podem opinar em situações de comando, exceto o Gentil Consorte, esposo da governante. Com um prólogo misterioso e um primeiro capítulo esclarecedor, a história toma forma. O Gentil Consorte - cujo nome não foi dito em momento algum, assim como o nome da Grande Mãe -, que tem a tatuagem do pássaro, que lhe permite comunicar-se com todos os tipos de animais e entender outras línguas, também, escuta de um passarinho a notícia de que as sombras já estavam no Reino, e que a hora da profecia havia chegado. Assim, durante a lua cheia, uma Criança foi gerada e, tempos depois, levada dos braços da Grande Mãe - já que a profecia dizia que era assim que deveria ser -, chorando enquanto via o marido levar seu filho embora e não fazer nada porque aquele era seu dever.


Enquanto isso, as autoras nos introduzem a outras cenas, desta vez com o foco principal sendo Alila e Raiziar. De um jeito estranho e, talvez, muito rápido para o meu gosto, os dois se conectam e sentem como se conhecessem um ao outro há muito tempo. Por isso e por outras razões, quando Raiziar pede a ajuda de Alila em uma prova que tem de fazer, para fixar a tatuagem que recém recebera, esta diz que o ajudaria sem perguntar que diabos era aquilo. E agora deixem-me explicar: para que Raiziar, a Criança, consiga firmar as nova tatuagens que lhe permitirão encontrar o Objeto e ajudar seus pais a derrotar as sombras, ele precisa passar por rituais e provas terríveis, com a ajuda de Alila. Quando eles se encontram pela primeira vez, em um parque, e ela o vê passando por um ritual e uma tatuagem borrada surgindo em seu pé esquerdo - no pé dele -, para para conversar. Assim, desse jeito. Por isso digo que as coisas foram rápido demais.
Enfim, com a ajuda de Alila na descoberta do significado das tatuagens - etapa necessária que ele seja capaz enfrentar as provas - e na sobrevivência aos testes a que é submetido, Raiziar vai firmando as tatuagens. Uma história de amor surge daí, blá-blá-blá, e as sombras aparecem no mundo onde agora estão eles, querendo impedi-lo de encontrar o Objeto, há muito perdido em algum lugar estranho. O Objeto é uma coisa sagrada no mundo da Criança, Raiziar - agora já não mais criança, claro -, e é a única coisa que fará as pitonisas (cada uma com uma única tatuagem, como de costume) e a Grande Mãe (única que vem de uma linhagem onde nasce com as nova pintas, que se tornarão, eventualmente, tatuagens) vencerem Laval - que comanda toda a parte das sombras da guerra que domina no reino Matriarcal.
Gostei bastante, mesmo; mas não pude desfrutar da história como disse, e talvez por isso tenha se tornado uma leitura cansativa. Quem sabe, se eu tivesse lido durante mais alguns dias, eu tivesse gostado mais e este livro recebesse as quatro estrelas que eu sei que poderia merecer. Acho que três estrelas e meia, para minha experiência de leitura, é uma nota adequada. Se alguém leu o livro e discorda de minha opinião, e acha que o livro merece quatro estrelas completas, sinta-se livre a fazer comentários, e através desta ferramento discutiremos um pouco sobre a história (sem spoilers, por favor!). Regina Drummond e Rosana Rios fizeram um ótimo trabalho, e apenas acho que esta história se tornaria mais gostosa de ser descoberta através de cenas físicas - digo, filme - do que as imagens em nossa imaginação. E o mais estranho é que, apesar disso, eu gostei da leitura; me chame de esquisita e ponto.

Um comentário:

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